A Equação da Resistência: a única forma de ser relevante na Era da IA
Saiba como usar inteligência artificial para potencializar a inteligência humana.
A gente já sabe, apesar de continuarmos negando: existe uma boa chance dos algoritmos e robôs fazerem parte do nosso trabalho. Tomando isso como verdade, nós devemos ficar parados e esperar "pelo fim” ou reagir e garantir nossa relevância?
Por mais inteligentes que os humanos sejam, nós temos limitações que vão além da capacidade cognitiva. A maior delas é o tempo. O ser humano mais inteligente e mais eficiente do mundo só tem 24 horas. E contra nisso, nada pode ser feito.
Agora, pense num cenário onde você pudéssemos fazer clones, cópias ilimitadas desse ser humano inteligente e eficiente. Seria ótimo exponencializar a capacidade daquela pessoa que se diferencia das demais e entrega mais resultado.
Dado esse contexto, fica claro que seria um ótimo caminho somar a inteligência do humano com uma tecnologia que pudesse elevar sua potência. Ao fazer isso, teríamos um "super humano”, capaz de produzir 10 vezes mais, no mesmo tempo.
Pois bem, toda essa especulação acima é possível. Com a inteligência artificial, podemos criar “clones" humanos treinando os algoritmos para agir e pensar como se fossem determinadas pessoas. Foi daí que tirei a seguinte equação:
A Inteligência Humana, somada a Inteligência Artificial cria a Inteligência Exponencial. Nós, humanos, precisamos utilizar as ferramentas mais avançadas para potencializar as nossas fortalezas. Assim, nos tornamos insubstituíveis.
Você já deve ter lido ou escutado aquela frase: “você não vai perder seu emprego para a inteligência artificial, mas vai perdê-lo para quem sabe usar a inteligência artificial". Ou seja, potencializar suas habilidades com IA é garantir seu lugar.
Existem coisas que só nós, humanos, podemos fazer. E essas coisas precisarão ser potencializadas por algoritmos e robôs. Isso nos torna imbatíveis, pois derruba a nossa principal limitação, a escassez de tempo.
Um programador excepcional pode programar por 24h seguidas? Não, por óbvio. Mas um algoritmo treinado para fazer aquilo que este programador faz, com suas características pessoais, pode. Isso é Inteligência Exponencial.
Um médico radiologista, o melhor do Brasil, consegue dar centenas de laudos por dia? Não, mas um algoritmo de IA treinado com as habilidades desse médico e potencializado com dados, poderia dar milhares de laudos.
Um advogado, altamente qualificado, consegue analisar centenas de processos por dia? Não, mas um algoritmo de IA treinado com suas perspicácia e conhecimento, sim. Esse advogado seria elevado à 10ª potência.
Essa deve ser a busca: como usar a IA para potencializar nossas habilidades? Como usar as ferramentas tecnológica para nos tornarmos mais - e não menos - relevantes? A visão de abundância deve ser aplicada aqui, o quanto antes.
Use a IA para exponencializar a IH que habita em você!
Dito isso, é preciso colocar a mão na massa. Na “era da IA”, não haverá vitória sem suor. Precisamos correr rápido, porque as máquinas avançam em ritmo acelerado. Estude, aprenda, erre, comece de novo. Só não pare de aprender.
Para complementar a visão sobre isso, convido você a ler outro artigo aqui, chamado A Grande Requalificação. Lá eu abordo temas relevantes sobre o que nós precisamos aprender nessa fase. Tem um segredinho escondido por lá.
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Concordo plenamente com sua análise e venho observando fenômeno semelhante em meus próprios estudos e benchmarks internos na empresa. O que parecia improvável há pouco tempo atrás, agora se mostra cada vez mais tangível: humanos realmente estão deixando de escrever boa parte do código.
É inegável que o futuro aponta para profissionais de TI como especialistas em orquestrar a IA para construir sistemas e aplicativos. Minha experiência prática tem confirmado isso diariamente, vendo como ferramentas de IA já transformam processos que antes exigiam horas de codificação manual.
Apenas vejo que terá um período de transição pois existem ecossistemas com linguagens proprietárias, sistemas embarcados e ERPs que não utilizam linguagens de mercado como Java, Python ou PHP. Porém, vejo que mesmo essas plataformas terão que se adaptar e integrar com IA, ou correrão o risco de se tornarem obsoletas frente a concorrentes mais ágeis na adoção dessas tecnologias.
O conselho para desenvolvedores é preciso: incorporar a IA no fluxo de trabalho não é apenas uma opção, mas uma necessidade. Como Junior Borneli mencionou no artigo e você reforçou, a inteligência humana é exponencializada pela IA - e quem compreender essa sinergia estará melhor posicionado para o futuro do desenvolvimento de software.
A verdadeira habilidade será a capacidade de dirigir essas ferramentas para criar soluções inovadoras, mantendo o raciocínio crítico e a visão estratégica que apenas humanos podem oferecer.