Demissão na Microsoft, Apple no Cérebro, Lucro do SoftBank, Eletro Chinês e Fundo do Google
Bom dia! Hoje é 14 de maio. Neste mesmo dia, em 1984, nascia Mark Zuckerberg, fundador do Facebook e um dos maiores empreendedores da história.
3% de corte
A Microsoft deve demitir 6.000 funcionários, o equivalente a aproximadamente 3% de sua força de trabalho global. As demissões fazem parte de uma reestruturação organizacional que visa reduzir camadas de gestão e aumentar a eficiência.
Segundo a CNBC, os cortes afetarão todos os níveis, equipes e regiões, com maior impacto em cargos de gestão intermediária e funções não relacionadas à codificação. O objetivo é ampliar o número de funcionários por gerente.
Bom… sabe o que está permitindo esse movimento? A integração de funcionários humanos com funcionários “algoritmos". A força de trabalho aumenta, mas o número de pessoas cai. E o gerente agora gere uma massa de trabalho híbrida.
Apesar das demissões, a Microsoft reportou um forte desempenho financeiro no último trimestre, com receita de US$ 70,1 bilhões e lucro líquido de US$ 25,8 bilhões, superando as expectativas de Wall Street.
Conexão cerebral
A Apple anunciou um conjunto inovador de recursos de acessibilidade que serão lançados ainda este ano em seus dispositivos, incluindo iPhone e Apple Vision Pro. Entre as novidades, destaca-se a integração futura com implantes cerebrais.
Em colaboração com a Synchron, a Apple está desenvolvendo um protocolo chamado Switch Control, que permitirá que usuários controlem dispositivos Apple por meio de sinais neurais captados por implantes cerebrais.
Essa tecnologia visa beneficiar pessoas com deficiências motoras severas, como aquelas com esclerose lateral amiotrófica ou lesões na medula espinhal. Essa é uma revolução incrível na integração homem x máquina.
A Apple está cada vez mais fazendo uma guinada na direção da saúde. Seus dispositivos já são capazes de fazer medições de sinais cardíacos, dados respiratórios e até mesmo testes auditivos.
Lucro do SoftBank
O SoftBank anunciou um lucro líquido de US$ 3,5 bilhões no último trimestre, marcando seu primeiro resultado anual positivo em quatro anos. Esse desempenho foi impulsionado por ganhos em participações no setor de telecomunicações.
Contribuíram também para este bom resultado o desempenho de empresas como Alibaba, Coupang e ByteDance, que é dona do TikTok. Esses números são um alento para a empresa japonesa, depois de muitos trimestres de resultados ruins.
Paralelamente, o fundo japonês prepara um investimento de até US$ 100 bilhões em infraestrutura de inteligência artificial, por meio do projeto Stargate, constituído em parceria com empresas como OpenAI, Oracle, Microsoft e Nvidia.
Aliás, por falar em OpenAI, o SoftBank se comprometeu há alguns meses a fazer um aporte de US$ 40 bilhões na companhia, tornando-se a maior acionista do negócio, superando até mesmo a posição da Microsoft.
Software + Hardware
Marcas chinesas como Hisense, TCL e Midea estão ganhando espaço no varejo brasileiro, oferecendo eletrodomésticos e eletrônicos com preços competitivos e presença crescente em lojas físicas.
Os consumidores têm optado por produtos chineses devido ao custo-benefício e à inovação tecnológica. Além disso, plataformas como Temu, Shein e AliExpress estão entre os dez maiores marketplaces no Brasil, contribuindo para isso.
Basicamente, à medida que as varejistas chinesas ganham espaço no Brasil, pode haver uma tendência de que as marcas de produtos chineses possam pegar essa onda, avançando em território brasileiro, pressionando outras marcas locais.
Fundo de IA
O Google anunciou o lançamento do AI Futures Fund, um fundo de investimento dedicado a apoiar startups que utilizam inteligência artificial desenvolvida pelo laboratório Google DeepMind.
Além do investimento direto, o fundo proporciona às startups acesso antecipado aos modelos de IA do DeepMind, mentoria de especialistas do Google e créditos para uso da infraestrutura do Google Cloud.
Essa iniciativa faz parte da estratégia do Google de se posicionar como um dos principais fomentadores da nova geração de empresas e pesquisadores em IA. Sua vocação para saúde cresce a cada dia.
A empresa também anunciou uma doação de US$ 20 milhões para projetos científicos focados em IA, e lançou o Global AI Opportunity Fund, um fundo global de US$ 120 milhões voltado para educação de IA em regiões com menor acesso.