Eike Bilionário, Shein Líder, Robôs na Política, Bill sem Emprego
Terça-feira, dia 2 de abril. Foi nesse dia, lá no ano de 2004, que as primeiras contas do Gmail foram criadas. Um grupo seleto de usuários teve acesso prioritário.
Shein acelerada
A empresa chinesa de vestuário superou gigantes do setor de moda e se consolidou como a terceira maior do mundo, em participação de mercado, ficando atrás apenas de Nike e Adidas.
A Shein deixou Zara e H&M para trás e chegou a 1,53% de market share no mercado global de vestuário. A Nike, líder do segmento, tem 2,85% de participação. Entre todas as marcas líderes, a chinesa foi quem também mais cresceu.
Apesar das taxações impostas sobre as compras feitas na empresa, a Shein consegue se manter competitiva devido ao seu processo de criação de novas peças, experimentação usando IA e processo de fabricação eficiente.
Outra coisa que favoreceu o avanço da Shein no mundo foi o aprimoramento da cadeia logística, que reduziu muito o tempo de envio dos produtos. Comprar da Shein virou tão comum quanto comprar na lojinha da esquina.
Incentivo para robôs
Os robôs ganharam um lobby em Washington. Tesla, Boston Dynamics, Agility Robotics e outras empresas foram até o Capitólio mostrar seus produtos e pressionar o governo por uma estratégia nacional de robótica.
Enquanto a China transforma robôs inteligentes em prioridade de Estado, os EUA ainda estão decidindo se vão entrar de verdade nessa corrida. O pedido? Criar um escritório federal focado no setor e incentivar a produção em escala.
A ideia é posicionar os robôs como a “manifestação física da IA”, nas palavras da Association for Advanced Automation. A disputa não é mais só tecnológica. É geopolítica. E define quem vai mandar no futuro.
Falar de robôs não é “viajar na maionese". É estar atento à próxima grande revolução tecnológica, impulsionada pelo avanço da inteligência artificial. Acredite, vai ser mais rápido - muito mais rápido - do que você imagina.
Bill falou
“Não nascemos para ter emprego". A frase é de Bill Gates e dá um nó na forma como enxergamos o futuro do trabalho. Segundo ele, o emprego é uma invenção recente, criada pela escassez de recursos no passado.
Durante séculos, tarefas como agricultura e transporte exigiam esforço humano. Foi isso que moldou o mercado, a educação e até a lógica de preços. Mas agora, com a ascensão da IA e da automação, tudo isso começa a ruir.
Se as máquinas fizerem grande parte do que fazemos hoje, não será apenas o trabalho que vai mudar. Será a nossa relação com o tempo, o valor e o propósito. Gates sugere que teremos mais tempo livre - e menos “trabalho obrigatório”.
Mas isso levanta uma pergunta incômoda: se não nascemos pra ter empregos… nascemos pra quê? E se as máquinas farão o nosso trabalho, viveremos do quê? Faltou Bill explicar essa “pequena” parte.
Eike de volta
O empresário brasileiro, que já chegou a ser a 7ª pessoa mais rica do mundo, parece estar de volta ao jogo. Eike Batista anunciou que, em breve, um fundo árabe vai anunciar um aporte de quase R$ 3 bilhões no seu novo negócio.
Eike está investindo no que ele chama de “super cana”. Uma nova espécie de cana-de-açúcar capaz de produzir muito mais, em menos espaço. Sua ideia é mostrar que o Brasil pode ser referência na produção de combustível limpo.
O projeto da “super cana” foi concebido para ter uma capacidade de produção de mais de 1 bilhão de litros de etanol, bem como cerca de 979.000 toneladas métricas de embalagens biodegradáveis usando biomassa de cana processada.
Apesar da empolgação de Eike, gigantes do setor têm olhado com ceticismo para o que ele vem dizendo. Fato é que, apesar de todo o embaraço da sua última grande jornada, os projetos de Eike - nas mãos de outros donos - estão todos de pé.