Filhos da OpenAI, TikTok Shop, Ano do Podcast, Rim Digital e Xixi no Alface
A newsletter de hoje traz assuntos aleatórios, mas não menos relevantes.
Sexta-feira, dia 14 de março. Foi num dia como hoje que nasceu Albert Einstein, físico alemão responsável pela Teoria da Relatividade, que revolucionou a física.
OpenAI deu frutos
Fundada em 2015 com o propósito de disseminar a IA (e proteger a humanidade dela), a OpenAI rapidamente tornou-se o epicentro dessa nova tecnologia quando lançou o ChatGPT, lá em novembro de 2022.
Você sabe o quanto a inteligência artificial é relevante. E, obviamente, quem estava lá no time fundador da empresa também sabe do potencial que essa tecnologia tem. Então, o óbvio aconteceu: muitos saíram de lá para criar novos negócios.
Veja os mais relevantes:
Dezenas de outras empresas de IA foram criadas por pessoas que passaram pela OpenAI. A companhia tornou-se uma “incubadora” de outras empresas bilionárias, cada uma explorando uma faceta diferente da IA.
Só na imagem acima, que eu mesmo construí, tem US$ 285 bilhões de dólares em valor de mercado. Algumas dessas empresas aí têm menos de 4 anos de existência. Poucas épocas foram tão prósperas quanto agora!
TikTok Shop vem aí
A chegada do TikTok Shop ao Brasil promete transformar o cenário do comércio eletrônico no país. Integrando compras diretamente na rede social, o TikTok oferece uma experiência de compra mais interativa e envolvente para os usuários.
E não seja ingênuo, achando que isso não faz sentido. Só no ano passado, o TikTok Shop vendeu US$ 32,6 bilhões nos EUA. A plataforma chinesa será uma competidora relevante aqui, capaz de afetar as empresas brasileiras.
Setores como moda e beleza, que já possuem forte presença no TikTok, tendem a se beneficiar. Marcas que já utilizam a plataforma podem converter essa influência em vendas diretas. Por outro lado, quem está fora do TikTok começa atrasado.
O TikTok Shop representa um desafio para o Mercado Livre. A plataforma pode atrair pequenos e médios vendedores, especialmente aqueles que já utilizam o TikTok para promoção de produtos. A integração de atenção com e-commerce vale ouro!
Mídia do Ano
Durante o SXSW 2025, Scott Galloway destacou os podcasts como a "mídia do ano". Ele observou que, embora existam cerca de 3,2 milhões de podcasts, apenas 600 mil publicam toda semana e só uma fração é autossustentável.
Ele ressalta que podcasts em vídeo vão crescer ainda mais e que o YouTube tem se tornado o destino mais popular para consumo desse conteúdo, oferecendo mais alcance e mais caminhos para monetização.
Além disso, a integração de inteligência artificial está transformando a produção de podcasts. Ferramentas de IA auxiliam na edição de áudio, transcrição e até na criação de conteúdo, tornando o processo mais eficiente e acessível.
Por fim, a colaboração entre marcas e influenciadores está redefinindo a publicidade em podcasts. Parcerias autênticas e conteúdo patrocinado estão substituindo os anúncios tradicionais, proporcionando experiências mais envolventes.
Xixi no alface
A utilização de urina humana como fertilizante tem ganhado destaque em diversos países, incluindo os EUA. Agricultores americanos têm adotado essa prática devido ao alto teor de nutrientes presentes na urina, como nitrogênio, fósforo e potássio.
Diversas culturas têm se beneficiado do uso da urina como fertilizante. O Instituto Terra Rica, no estado de Vermont, aplica o xixi humano tratado em plantações de melões, morangos, legumes e flores apresentado resultados muito positivos.
Pesquisas realizadas em outros países provam a eficácia. No Níger, na África, a aplicação de urina humana resultou em um aumento de 30% na produtividade do milheto. Na Finlândia, potencializou o cultivo de tomates.
Pra que você não fique com nojo, saiba que a urina é tratada, sendo pasteurizada e aquecida a 80º. Só depois disso ela é aplicada na plantação. Mas fique tranquilo, ainda não existem relatos do uso dessa técnica por aqui.
Rim com IA
Os chineses estão desenvolvendo um "rim digital" utilizando IA. Este modelo virtual visa aprimorar o diagnóstico de doenças renais, permitindo a localização precisa de lesões e a construção de modelos personalizados com base nos dados clínicos.
A iniciativa busca integrar tecnologias avançadas de IA para oferecer um entendimento mais detalhado das condições renais. Com isso, espera-se melhorar a precisão dos diagnósticos e a eficácia dos tratamentos.
Além disso, o "rim digital" pode ajudar na formação de profissionais de saúde, fornecendo uma ferramenta avançada para o estudo de patologias renais. Essa inovação representa um passo significativo na medicina personalizada.
O uso de inteligência artificial na área da saúde será uma das maiores revoluções causadas por essa tecnologia. A soma de IA com biotecnologia promoverá um avanço gigantesco na saúde, do diagnóstico ao tratamento individualizado.