IA das Arábias
Os olhos do mundo estão voltados para o Vale do Silício e da China, no que tange ao desenvolvimento da inteligência artificial. Contudo, o futuro pode estar sendo arquitetado… nas dunas.
A Arábia Saudita está em uma corrida acelerada para se tornar referência global em inteligência artificial. E não se trata apenas de tecnologia: é uma jogada estratégica para reinventar sua economia, hoje ainda dependente do petróleo e do turismo. A Visão 2030 do país tem uma nova estrela: a IA.
A mais nova iniciativa é a criação da Humain, empresa estatal de IA que vai operar data centers de última geração, infraestrutura em nuvem e modelos avançados em árabe. Um projeto que posiciona o país como o possível “Silicon Dune” do Oriente Médio.
Mas isso é só o começo.
Riyadh acaba de reunir Donald Trump, Elon Musk, Sam Altman, Jensen Huang, Larry Fink e outros nomes do topo da cadeia global. Na mesa? Um acordo de US$ 1 trilhão entre EUA e Arábia Saudita.
De um lado, promessas de investimento em fábricas de veículos elétricos, inteligência artificial e infraestrutura nos EUA. Do outro, acesso privilegiado à tecnologia americana e um pacote de segurança bilionário.
O resultado é uma aliança inédita:
→ IA, defesa, mineração, energia limpa e até mineração lunar.
→ Um jogo de poder global em pleno deserto.
→ E um novo centro de gravidade no mapa da inovação.
Do petróleo ao código. Das mesquitas às máquinas. O que está nascendo nas Arábias vai muito além do que parece. Estamos prontos para quando o Vale do Silício e a China não for mais o único centro da tecnologia mundial?