IA é questão de Estado e o Brasil precisa agir agora!
Há cerca de três semanas, a China anunciou uma decisão estratégica de extrema importância: introduzir inteligência artificial como disciplina obrigatória em todas as escolas do país, beneficiando crianças e jovens em idade estudantil. Esse passo é fundamental para garantir competitividade e liderança global no futuro próximo.
Percebendo imediatamente o impacto dessa iniciativa, os Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, rapidamente reagiram determinando a criação de um programa semelhante para incorporar a IA no sistema educacional americano. O objetivo é claro: não permitir que a China abra vantagem nessa área crucial.
Infelizmente, aqui no Brasil, ainda não vimos qualquer movimento concreto nessa direção. Mas é imprescindível reconhecer que alfabetizar nossa população em inteligência artificial, começando desde cedo nas escolas, precisa ser tratado como uma verdadeira questão de Estado, com urgência máxima.
Incorporar IA na educação brasileira é muito mais do que seguir tendências tecnológicas internacionais. Trata-se de garantir que nossa população esteja preparada para enfrentar um mercado de trabalho profundamente transformado pela tecnologia. Investir agora significa assegurar não apenas o crescimento econômico sustentável, mas também combater desigualdades históricas, ampliando significativamente as oportunidades para milhões de cidadãos.
A inteligência artificial vai moldar profundamente profissões, mercados, relações sociais e o cotidiano das pessoas. Países que investem cedo nessa área certamente terão ganhos expressivos em produtividade, inovação, empregos qualificados e bem-estar social. Para o Brasil, agir imediatamente pode significar uma oportunidade histórica para avançar significativamente em competitividade e desenvolvimento.
Por isso, alertamos para a urgência desta questão: a China deu o primeiro passo, os Estados Unidos responderam rapidamente. E o Brasil? Seguiremos esperando até que todo o mundo avance, deixando-nos definitivamente para trás?
O custo de não agir será imenso. É hora de o Brasil colocar a inteligência artificial no centro de sua estratégia educacional. Não podemos mais esperar.