IA na Netflix, 1/10 no ChatGPT, Escala Will Smith, Tesla Energy, Mulheres do Whey
Bom dia! 15 de abril, terça-feira. Num dia como hoje, em 1452, nascia Leonardo da Vinci, considerado um dos maiores gênios da história da humanidade.
Energy Company
“Hoje vivemos a primeira queda de energia desde que instalamos o Powerwall. Todo o bairro mergulhou na escuridão. Menos a nossa casa. Continuamos com luz, conectados e com 18 horas de autonomia restantes.”
A imagem do app da Tesla diz tudo: rede elétrica fora do ar, energia solar zerada por ser noite, e mesmo assim, a residência continua operando normalmente graças à bateria instalada na parede da garagem.
Esse momento deixa claro o que muitos ainda não perceberam: a Tesla é, antes de tudo, uma empresa de energia. Os carros elétricos são apenas a porta de entrada para um ecossistema energético muito maior.
O Powerwall, os painéis solares, os sistemas de carregamento e o software que conecta tudo. Isso forma uma rede doméstica de energia inteligente, descentralizada e autônoma. Elon Musk está construindo uma nova matriz energética.
Foco nas mulheres
A explosão do mercado de alimentos proteicos tem as mulheres como protagonistas. Segundo dados da Euromonitor, o consumo de suplementos e alimentos com foco em nutrição esportiva e funcional atingiu um faturamento de R$ 2,6 bilhões.
E o que está puxando essa onda? A crescente demanda do público feminino por produtos que aliam saúde, performance e bem-estar. Empresas como Bold Snacks, Naked Nuts e Super Coffee já identificaram o movimento.
A tendência é clara: o wellness não é mais um nicho. Virou estilo de vida. E as mulheres estão no centro dessa transformação. As empresas estão ajustando suas estratégias para capturar ainda mais essa oportunidade de mercado.
O Brasil já é o 3º maior mercado global de alimentos funcionais. E com o avanço de produtos com whey protein, colágeno e snacks de alta densidade nutricional, essa categoria deve continuar acelerando.
Humor no streaming
A personalização chegou em um novo nível. A Netflix está testando um sistema de recomendação movido por inteligência artificial generativa que leva em conta o humor do assinante no momento do acesso para sugerir filmes e séries.
A IA está deixando de ser apenas uma ferramenta de dados passados e começa a interpretar o estado emocional em tempo real. Isso significa que se você estiver cansado, feliz ou ansioso, o algoritmo pode oferecer conteúdos diferentes.
Isso faz parte do projeto "Meta", da própria Netflix, e foi apresentada durante o evento Next on Netflix Latam. O objetivo é claro: criar experiências mais empáticas e assertivas, entendendo não só o que gostamos, mas quando e por que assistimos.
Esse avanço revela algo maior: os algoritmos estão saindo do racional e entrando no emocional. A IA começa a entender quem somos, como nos sentimos — e o que precisamos naquele exato momento.
1 em 10
Durante um evento recente no Japão, Sam Altman, CEO da OpenAI, revelou um dado impressionante: uma em cada dez pessoas no planeta já usa o ChatGPT. É a adoção mais veloz de uma tecnologia em toda a história.
Sim, estamos falando de mais de 800 milhões de usuários em um único produto de inteligência artificial. Isso equivale a quase 10% da população global interagindo regularmente com uma IA generativa.
Esse marco não é só sobre escala. É sobre velocidade. O ChatGPT levou menos de dois anos para atingir um nível de adoção que produtos como o Google e o Facebook levaram quase uma década para alcançar.
Sam Altman chamou esse momento de “efeito Ghibli” — numa referência ao estúdio japonês que mistura fantasia e realidade. Porque é exatamente isso que está acontecendo: a IA está deixando de parecer ficção e virando ferramenta cotidiana.
Escala Will Smith
Há 2 anos, alguém usou inteligência artificial para criar um vídeo onde Will Smith aparece comendo espaguete. Apesar de estranho, o vídeo impressionou por conta da capacidade da IA de gerar uma cena de filme a partir de um prompt de texto.
Agora, 24 meses depois, observe a evolução:
Eu já escrevi aqui sobre o Paradoxo da Janela do Avião. Quando estamos embarcados no processo de mudança, não conseguimos perceber a real velocidade da transformação. É muito mais rápido do que conseguimos acompanhar.