JBS de Planta, China Líder, O Dono das Big Techs, Novo Startup Way e Dica de Vídeo
A semana começa com algumas novidades importantes.
Segunda-feira, dia 24 de março! Nesse mesmo dia, lá no ano de 2002, foi vendido o primeiro celular com câmera nos EUA. Ele era da marca japonesa Sanyo.
JBS de Planta
A JBS acaba de comprar a The Vegetarian Butcher, marca de carnes vegetais da Unilever. É um movimento estratégico forte: dominar o presente da carne e o futuro da alimentação. Planta e proteína animal sob o mesmo teto.
A Unilever já vinha ensaiando a venda da marca. Não é que o mercado de plant-based esteja morrendo — ele está mudando de mãos. Quem sabe vender carne, agora quer vender também o que "parece" carne.
Com essa aquisição, a JBS reforça sua presença na Europa e Ásia. E começa a construir uma divisão de negócios que pode crescer na próxima década. É posicionamento global com ambição de longo prazo.
Não é sobre abandonar a pecuária. É sobre liderar também a próxima geração de proteínas. Quem entendeu isso, está jogando o jogo certo. Não basta ser relevante agora, é preciso construir o próximo ciclo.
China Líder
A China é agora a maior exportadora de carros do mundo. Foram 6,4 milhões de veículos vendidos ao redor do mundo, à frente de Japão e Alemanha. O que puxou? Carros elétricos, eficiência industrial e escala global.
BYD, NIO e outras marcas chinesas ganharam espaço na Europa, Rússia e Ásia. Com apoio estatal bilionário desde 2009, a China construiu o maior parque automotivo do mundo. Agora está colhendo os frutos da sua visão de longo prazo.
A previsão é chegar a 8 milhões de carros exportados até 2030. Mas o que está em jogo vai além de números. É uma mudança de eixo na indústria global. Empregos, investimentos e tecnologia automotiva estão mudando de endereço.
Quem lidera os elétricos, lidera o futuro da mobilidade. E a China entendeu isso antes de todo mundo. Quem duvida de que o futuro dos carros será mais elétrico e menos à combustão, pode pagar um preço alto pela teimosia.
O Novo “Startup Way"
As startups da Y Combinator, maior aceleradora do mundo, estão crescendo como nunca. O último grupo teve um crescimento médio de 10% por semana durante 9 meses. E cerca de 80% delas estão focadas em aplicações de IA.
Com IA escrevendo até 95% do código, os times ficaram super enxutos. Algumas startups já faturam mais de US$ 10 milhões por ano com menos de 10 pessoas. É eficiência em escala, do código à receita.
O foco agora mudou: menos “crescer a qualquer custo”, mais lucro desde cedo. Startups estão priorizando validação real e tração comercial. A IA virou alavanca de produto, operação e negócio.
Mas atenção: não é IA sozinha — a supervisão humana ainda é vital. Especialistas lembram que qualidade e decisões complexas exigem pessoas. Mesmo assim, a nova geração da YC é a mais lucrativa da história.
Dono das Big Techs
Talvez você não conheça a BlackRock, mas essa empresa de investimentos é dona de uma parte significa de 5 das big techs, as maiores empresas de tecnologia do mundo. Dá uma olhada nesse gráfico abaixo:
A BlackRock é dona de:
5,7% da Apple
5,2% da Nvidia
5,2% da Amazon
5,0% da Microsoft
3,1% do Google
2% da Meta
Além disso, tem participação societária em Netflix, IBM, Oracle e outras gigantes da tecnologia. A empresa de investimentos possui US$ 10 trilhões em ativos, o que a torna uma das instituições financeiras mais poderosas do mundo.
Matéria-Prima
Sim, nós somos a principal matéria-prima para treinamento dos algoritmos de inteligência artificial. Eu abordei esse tema relevante num vídeo curto no meu canal Entrelinhas, no YouTube. Vale a pena você conferir:
Aproveito para sugerir que você veja os outros vídeos do canal. Toda semana tem vídeo novo, desse mesmo formato, e também entrevistas relevantes. Meu papo com David Vélez, CEO do Nubank, também já está por lá.