Nova Alexa, China em Portugal, Efeito Musk e Publicidade no Streaming
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Quarta-feira, 26 de fevereiro. Neste mesmo dia, em 1935, Robert Watson-Watt fez a demonstração de uma tecnologia que, mais tarde, seria a base para o uso nos radares de navegação aérea. Incrível o impacto disso no nosso dia a dia.
A Nova Alexa
Hoje a Amazon vai lançar a nova Alexa. Já era hora, afinal de contas a pobre Alexa ficou muito aquém do que se imagina, principalmente depois que ChatGPT, Gemini, Grok e outros modelos de inteligência artificial apareceram.
O que se espera desse lançamento é que a Alexa seja turbinada com um algoritmo de IA inteligente, capaz de gerar interações por voz parecidas com as interações que temos com os modelos de IA que citei acima.
Óbvio que isso não vem de graça… a Alexa turbinada pode ser acessível apenas para quem pagar uma assinatura mensal, que pode variar entre US$ 5 e US$ 10 dólares. Mas, quem assinar, poderá escolher entre a “Alexa Turbo” e a Alexa “normal".
Um ponto de atenção: espera-se que a nova Alexa seja capaz de bem mais coisas. Isso inclui o nível de automação e controle de casas, conexão IoT com dispositivos, etc. Ou seja, caso ela “alucine”, as consequências podem ser mais graves.
China em Portugal
Os chineses estão se aproveitando do “vácuo” que Donald Trump pode estar abrindo no mercado. A relação entre EUA e Europa está estremecida e, quando isso acontece, rapidamente alguém tenta ocupar um espaço que “talvez” se abra.
Esse alguém, no caso, é a China. A CALB, fabricante de baterias de lítio, assinou um acordo para construir uma fábrica de € 2 bilhões em Portugal. Se a Europa se afasta dos EUA, que se aproxima da Rússia, ela vira um prato cheio para a China.
O lítio é usado para a fabricação de baterias usadas em smartphones, computadores, tablets, carros elétricos, robôs, drones e em mais um monte de equipamentos. Esse minério, o lítio, está no centro de outras disputas, aliás.
Você deve ter visto que os EUA propuseram um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia. Em troca, eles exigiram que a Ucrânia entregasse sua reserva de minérios - incluindo lítio - para os americanos em troca de proteção militar.
O efeito Musk na Tesla
A Tesla enfrenta uma queda de 45% nas vendas na Europa, enquanto rivais como BMW e BYD avançam. As declarações polêmicas de Elon Musk começam a impactar a marca, afastando clientes e investidores.
Além do impacto da imagem, fatores como preços elevados e incentivos governamentais favorecendo concorrentes agravam a situação. A Tesla, que antes liderava com folga, agora vê seu domínio ameaçado.
O desafio da Tesla não é apenas tecnológico, mas também estratégico. A percepção pública e as políticas empresariais de Musk influenciam diretamente a preferência dos consumidores. Manter a liderança exige mais do que inovação.
Se a empresa não ajustar sua abordagem, o cenário pode se tornar ainda mais desafiador. Enquanto isso, seus concorrentes seguem crescendo e conquistando clientes insatisfeitos. O mercado dá sinais claros: a Tesla precisa reagir rápido.
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Publicidade no Streaming
A partir de abril, o Prime Video, da Amazon, começará a exibir anúncios em suas produções, seguindo o modelo de outras plataformas. Para evitar as propagandas, os usuários precisarão pagar um valor adicional.
A decisão da Amazon acompanha a tendência do mercado de streaming, que busca novas formas de rentabilidade. Netflix e Disney+ já adotaram planos com publicidade, e agora o Prime Video segue o mesmo caminho.
Para quem não quiser os anúncios, a opção será pagar uma taxa extra além da assinatura padrão. A reação dos assinantes será determinante para o sucesso da estratégia. O risco é que parte do público opte por cancelar o serviço.
Esse foi um caminho desbravado primeiro pela Netflix. O resultado foi positivo, com impacto baixo. A prova disso é o valor de mercado da empresa, que praticamente dobrou nos últimos 12 meses.
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Excelente resumo das notícias! Algo q poderia melhorar seria ter mais notícias sobre o mundo financeiro e seus impactos!
Parabéns!