Rumo a Marte, Oracle + Red Bull, Xiaomi na Europa, 35 mil Demitidos, Fim dos Humanos
Esses são os assuntos que separei para você hoje, aqui na Entrelinhas.
Muito bom dia! Dia 17 de março, início de mais uma semana. Espero que você tenha muito sucesso em tudo o que fizer ao longo dos próximos dias! Vamos com tudo!
Oracle + Red Bull
Em 4 anos de parceria com a Oracle, Max Verstappen venceu 4 campeonatos de Fórmula 1. Essa parceria vai muito além de um patrocínio qualquer. Ela influencia totalmente a performance do carro nas pistas.
Desde o início da parceria, em 2021, a Red Bull melhorou em 25% o tempo gasto para fazer simulações de configurações dos carros. Isso é fundamental num esporte onde 1 milésimo de segundo faz toda a diferença.
Christian Horner, CEO da Red Bull na Fórmula 1, disse: “desde o início da nossa parceria, a Oracle nos deu uma vantagem técnica que nos ajudou a vencer corridas, campeonatos e conquistar fãs”.
Para a temporada de 2025 a Red Bull vai contar com 10% mais de potência nas simulações e soluções dedicadas de IA para ter ainda mais insights durante as variações de desempenho dos carros, mudanças climáticas e estratégias.
Rumo a Marte
Elon Musk disse que sua principal nave, a Starship, vai pousar em Marte no segundo semestre de 2026. Ele também já deu o nome de quem dará o primeiro passo no “planeta vermelho": será o Optimus, o robô humanoide da empresa.
Musk disse que os “colonizadores” de Marte serão os robôs, que chegarão lá cerca de 5 anos antes dos primeiros humanos. Eles serão os encarregados de construir a infraestrutura mínima para que os humanos sobrevivam.
Essa tese, apesar de estranha, faz sentido. Os robôs humanoides estão se desenvolvendo numa velocidade absurda. A cada dia, novos modelos surgem com capacidades cada vez mais próximas das nossas.
Elon Musk espera que os Optimus comecem a trabalhar nas suas fábricas de carros neste ano. Ele disse que, até o final de 2025, cerca de 10 mil estarão prontos para produzir os carros da Tesla, num experimento real para a colonização de Marte.
35 mil em 5 anos
Desde meados de 2020 a meta já demitiu cerca de 35 mil pessoas. Um relatório divulgado pelo Business Insider disse que a rotatividade de funcionários na companhia tem sido bastante intensa desde então.
O pico no número de funcionários da Meta foi em 2022, quando atingiu 87 mil funcionários. Foi então que Mark Zuckerberg demitiu 21 mil pessoas, em duas fases, e intensificou a substituição de outros, por reorganização estratégica.
O último grande movimento foi agora, em fevereiro, onde 5% dos funcionários foram demitidos. O número atual de colaboradores é de aproximadamente 69 mil funcionários humanos, já que Mark tem substituído pessoas por algoritmos.
Ele é um dos principais entusiastas deste movimento de introduzir “funcionários virtuais” na Meta. Sua visão sobre isso foi verbalizada em diversas entrevistas concedidas no início desse ano, em podcasts nos EUA.
Xiaomi na Europa
Calma, eu sei que a Xiaomi já vende smartphones na Europa. Porém, o que ela vai levar pra lá agora são os seus carros. A fabricante chinesa de smartphones transformou-se numa surpreendente montadora de veículos.
O sucesso dos seus carros foi tão grande que ela chegou a superar as vendas da Tesla na China. Por lá, o modelo SU7 da Xiaomi vendeu mais do que o Tesla Model 3. O modelo chinês teve 70 mil unidades vendidas, contra 52 mil da Tesla.
O anúncio da Xiaomi, de que pretende em breve exportar seus carros para a Europa, acontece num momento em que as vendas da Tesla caem mais de 50% na União Européia, pressionada pelas posições políticas de Elon Musk.
Então, nesse caso, volta a valer aquela velha máxima: sempre que existe uma disputa política, abre-se um “vácuo de poder”. Quem estiver mais preparado para ocupar o espaço deixado por alguém, tende a vencer o jogo.
Pare de Contratar Humanos
Esse é o slogan da ousada campanha da Artisan, uma startup de IA apoiada pela Y Combinator. Outdoors em São Francisco exibem frases como "Humanos são tão 2023", gerando debates sobre o impacto da automação no mercado de trabalho.
Jaspar Carmichael-Jack, CEO da empresa, disse que o objetivo era chamar atenção e despertar interesse. Ele esclarece que não querem substituir humanos, mas sim automatizar tarefas repetitivas e liberar profissionais para trabalhos mais estratégicos.
Porém, o site da empresa diz: “a era das tarefas manuais e repetitivas acabou. Estamos construindo colaboradores de IA semelhantes a humanos". Pode ser só uma ação de marketing, mas também pode ser um prenúncio de um futuro diferente.
A campanha provocativa levanta uma questão essencial: quais funções continuarão humanas e quais serão automatizadas? O futuro do trabalho não é sobre substituir pessoas, mas sobre redefinir como trabalhamos. Estamos preparados para isso?
Bom dia , ótimas experiências, é muito inteligente, gostei muito,vamos para Mart kkk