TikTok x Meli, Chip Chinês, Fox dos Milhões e Robôs nas Ruas
Fique atento a tudo o que separei hoje pra você, na Entrelinhas.
Quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025. Nesse mesmo dia, há 20 anos, foi registrado o domínio “youtube.com”, da plataforma de vídeos que mais tarde se tornaria a maior do mundo. Espero que você tenha um excelente dia!
Um TikTok incomoda muita gente…
Mas um TikTok Shop incomoda muito mais. E esse incômodo começa a bater às portas do Mercado Livre, lá no México. A rede social chinesa - que também é uma plataforma de e-commerce - chegou de forma agressiva no mercado mexicano.
Assim como fez no sudeste asiático, o TikTok Shop chega ao México oferecendo 90 dias sem cobrar comissões e taxas sobre as vendas e oferecer frete grátis. A ideia é crescer a base de vendedor de forma exponencial logo na chegada.
O TikTok é uma grande “máquina de atenção”. Ele é uma rede social com bilhões de usuários no mundo, dos quais mais de 50 milhões são mexicanos. Ou seja, o TikTok já tem audiência, dados e conhece esse público. Fica mais fácil vender assim.
Mas nada é tão simples quanto parece. Para ser relevante no e-commerce, é preciso uma rede por trás que garanta pagamentos, logística, etc. Como o Mercado Livre já construiu isso por lá, talvez a competição vire uma cooperação. É esperar pra ver!
Haja cérebro pra tanto chip
EUA x China é quase um Fla x Flu. Tudo o que acontece de um lado, motiva o desenvolvimento de algo similar do outro. Dessa vez, essa disputa chegou no cérebro dos chineses. Nasceu a “Neuralink” da China.
Chamada de StairMed, a empresa tem sede em Pequim e foi fundada em 2021. Ela também trabalha com o implante de chips no cérebro de humanos e alega ter desempenho melhor do que sua “parente” americana.
A companhia chinesa diz que produziu chips 80% menores do que a Neuralink e que seus eletrodos são ultra flexíveis e ainda mais finos. Esse implante é para pessoas com dificuldades motoras, permitindo que controlem equipamentos à distância.
A StairMed recebeu dezenas de milhões de dólares em um novo aporte recente, fazendo com que a companhia seja uma das maiores do mundo com foco no desenvolvimento de tecnologia para interface cérebro-computador.
O dia depois de amanhã
O "mundo dos robôs” está cada vez mais próximo de nós. Diversas empresas no mundo inteiro estão produzindo robôs humanóides e algumas delas já estão, inclusive, prontas para produzir em larga escala.
Uma delas, claro, é a Tesla. Elon Musk disse que fará 10 mil unidades ainda neste ano. Primeiro eles serão usados nas fábricas da Tesla, mas num segundo momento serão vendidos para consumidores comuns, como eu e você.
O modelo acima é da empresa chinesa Unitree. O “cachorro” também é da mesma empresa. Esse robô humanóide já pode ser adquirido por empresas por cerca de US$ 17 mil dólares. Um desses ficou aqui no nosso escritório por alguns dias, inclusive.
Essa cena, gravada há poucos dias, é quase uma visão do futuro. É claro que um robô não precisa levar o outro robô pra passear, mas está cada vez mais evidente que seres humanos e robôs coexistirão num futuro próximo.
Touchdown para a Fox
A final da NFL, transmitida pela Fox, gerou um faturamento impressionante de US$ 800 milhões em publicidade, consolidando-se como o evento esportivo mais lucrativo do mundo. O esporte é, definitivamente, uma plataforma de alcance global.
A Fox inovou ao apostar em streaming gratuito, ampliando a audiência e captando novos públicos. Essa estratégia impulsionou a marca, tornando o Super Bowl um exemplo de como as transmissões podem integrar múltiplas plataformas.
Foram veiculados mais de 100 anúncios, com um custo médio de US$ 7 milhões por 30 segundos de comercial. Esse número reflete o valor altíssimo do evento para anunciantes que disputam a atenção de milhões de espectadores durante o intervalo.
Além do impacto financeiro, o Super Bowl continua sendo um fenômeno cultural. O show do intervalo e os comerciais se tornaram tão esperados quanto o próprio jogo, reforçando a capacidade do evento de conectar marcas e entretenimento.
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Separei 2 artigos para você, hoje. Um deles fala sobre a grande requalificação a que todos nós teremos que passar, na era da IA. O outro fala sobre a jornada de recuperação da Meta, do poço ao topo.