8 bi da Cimed, Recorde no iFood, Oracle + Nvidia, Softbank com Chips e Fábrica de IA
Essa é a newsletter de hoje, recheada de coisas boas para você.
Bom dia! Hoje é 21 de março, sexta-feira. Nesse mesmo dia, em 2006, foi fundado o Twitter, que hoje se chama X e pertence a Elon Musk, o dono da Tesla.
Cimed vale 8 bilhões
O Valor Econômico disse que a Cimed vendeu uma fatia de 12,5% da empresa para fundo de investimentos GIC. O valor pago por esse percentual foi de R$ 1 bilhão e o dinheiro entrou no caixa da companhia, numa transação primária.
Ainda segundo a reportagem, a Cimed não confirmou nesses números. O que se sabe com certeza são os números da empresa. A Cimed faturou R$ 3,6 bilhões em 2024 e espera fazer R$ 10 bilhões até 2029.
O valuation da Cimed, caso os números publicados pelo Valor estejam corretos, projetam um múltiplo de 2,2 vezes a receita de 2024. Esse número é acima da média para essa indústria, mas se justifica pelo crescimento.
Segundo entrevista de João Adibe, CEO da empresa, o dinheiro será usado para acelerar algumas alavancas de crescimento e antecipar o alcance de algumas metas. Ao que tudo indica, a empresa continuará com o pé no acelerador.
Oracle + Nvidia
Oracle e NVIDIA anunciaram uma colaboração estratégica para acelerar a inferência de IA agente para empresas. A parceria visa otimizar os modelos avançados em nuvem, combinando a infraestrutura da Oracle Cloud com as GPUs da NVIDIA.
A Oracle oferecerá acesso facilitado ao NVIDIA NIM, conjunto de microserviços otimizados para IA, permitindo que empresas executem agentes de IA com maior eficiência e escalabilidade.
Com essa parceria, as empresas poderão implantar soluções de IA mais rapidamente, com menor latência e maior confiabilidade, automatizando processos complexos e melhorando a tomada de decisão em diversos setores.
A Oracle foi apontada pela Casa Branca como referência em segurança e pilar de infraestrutura do projeto Stargate, que junto com a OpenAI vai investir US$ 500 bilhões para fortalecer a liderança dos EUA em IA.
iFood com fome!
O iFood começou 2025 com números impressionantes: mais de 35 mil novos restaurantes entraram na plataforma apenas em janeiro. Esse é o maior crescimento já registrado pela empresa em um único mês.
Com essa expansão, o iFood supera a marca de 400 mil estabelecimentos cadastrados no Brasil. O aumento expressivo reflete tanto a digitalização acelerada do setor quanto a necessidade dos restaurantes de ampliarem suas vendas.
Além do crescimento em número de restaurantes, o iFood também fortalece seu ecossistema, oferecendo suporte em logística, pagamentos e inteligência de mercado. A empresa é um dos principais motores do food service no país.
Com uma base cada vez maior de restaurantes e consumidores, o iFood segue liderando o mercado de delivery no Brasil. O recorde de novos cadastros mostra que a demanda continua forte e que a digitalização é um caminho sem volta.
SoftBank compra Chips
O SoftBank anunciou a compra da Ampere, startup especializada em chips para data centers, por US$ 6,5 bilhões. A aquisição reforça a estratégia do grupo japonês em expandir sua presença no mercado de semicondutores, um setor crítico para a IA.
A Ampere desenvolve chips baseados em arquitetura ARM, focados em eficiência energética e alto desempenho. O SoftBank busca fortalecer seu portfólio e impulsionar o ecossistema da ARM, empresa que também faz parte do seu grupo.
Esse movimento ocorre em um momento de alta demanda por chips avançados, impulsionada pelo crescimento da IA generativa. O SoftBank se posiciona para competir diretamente com gigantes como Nvidia, AMD e Intel.
Lembre-se que o SoftBank também é parte integrante do Projeto Stargate, sobre o qual comentei no tópico acima. Agora, tendo um braço forte de fabricação de chips, o fundo japonês se coloca numa posição ainda mais favorável.
Fábrica de IA
Jensen Huang, CEO da Nvidia, declarou que todas as companhias terão sua própria "fábrica de IA". Segundo ele, a Inteligência Artificial não será apenas uma ferramenta, mas o núcleo operacional de empresas em diversos setores.
O conceito reforça que dados são o novo petróleo, e a IA é a refinaria que os transforma em valor real. Empresas que estruturarem seus processos para treinar e executar modelos próprios terão vantagem competitiva, aumentando eficiência.
A Nvidia acredita que a construção de agentes de IA será uma coisa prática e simples, sendo que cada empresa poderá criar vários deles a partir dos seus próprios dados. Daí o conceito de “fábrica”.
A NVIDIA, que domina o mercado de chips para IA, aposta nessa transformação como inevitável. Com a crescente adoção de agentes de IA e modelos generativos, negócios que não se adaptarem podem perder relevância.