Grok no Telegram, Robotaxis da Tesla, Neuralink Bilionária, Meta nas Ruas e Médicos Superados
Bom dia! Hoje é 29 de maio. Neste mesmo dia, em 1953, Edmund Hillary e Tenzing Norgay tornaram-se os primeiros humanos a chegar ao topo do Monte Everest. Um feito que, como as notícias de hoje, mostra que o impossível é só questão de tempo.
X.ai no Telegram
A empresa de Elon Musk, xAI, vai pagar US$ 300 milhões ao Telegram para integrar o Grok ao aplicativo. O assistente de IA estará embutido nos chats, com foco em uso diário: tradução, resumo de textos, planejamento e sugestões personalizadas.
O acordo é estratégico. O Telegram tem mais de 900 milhões de usuários ativos — e o Grok passa a disputar espaço direto com o ChatGPT, Gemini e Claude, mas de dentro da conversa.
O Grok no Telegram transforma um app de mensagens em sistema operacional de IA — um assistente contextual que entende o usuário, propõe ações e interage direto nas conversas. Se for bem-sucedido, é o primeiro passo para desintermediar Google, WhatsApp, apps e até navegadores.
Tesla define data do robotáxi
O serviço de robotáxis da Tesla será lançado em 12 de junho, começando por Austin, Texas. A promessa é transformar o transporte urbano com veículos 100% autônomos, integrando IA, câmeras e aprendizado de máquina.
Isso coloca a Tesla diretamente na rota de colisão com Uber, Waymo e Cruise. Se der certo, muda a lógica da mobilidade urbana e destrava um mercado trilionário. Mas também traz riscos: segurança, regulação e confiança pública serão testados a cada quilômetro.
O robotáxi da Tesla inaugura o carro como plataforma de serviço. O objetivo não é vender carros — é vender autonomia, tempo e dados. A Tesla vira Uber, mas sem motorista. E com margem de lucro exponencialmente maior.
Neuralink capta US$ 600 milhões
A Neuralink, também de Elon Musk, levantou US$ 600 milhões em sua última rodada de captação, atingindo valuation de US$ 9 bilhões. O investimento será usado para expandir os testes clínicos do implante cerebral e acelerar as aplicações comerciais do chip.
A ideia de “pensar para controlar” deixou de ser ficção científica. Agora investidores querem escalar isso. A aposta? Interfaces cérebro-máquina que unem acessibilidade, produtividade e novos modos de interação digital.
Deste modo, a Neuralink, por fim, coloca literalmente um “copiloto digital” dentro do cérebro. Ainda limitado a testes clínicos, o chip é a ponta mais futurista (e controversa) do plano: unir máquina e mente.
O supercombo de IA:
Grok no Telegram, Robotáxi na rua e Chip no cérebro
Musk está criando um império estratégico:
Entrada (Grok)
Mobilidade (Tesla)
Cognição (Neuralink)
Se conseguir conectar essas frentes, constrói o que nenhuma big tech tem hoje: um ciclo completo de experiência, dados e recorrência, do pensamento ao deslocamento.
O risco? Um desequilíbrio de poder nunca visto: um único ator controlando plataforma, transporte, hardware e até... interface biológica.
Meta vai abrir lojas físicas
A Meta planeja expandir sua rede de lojas físicas para vender produtos como o Quest 3, óculos Ray-Ban com IA e futuros wearables. As novas lojas serão espaços de experimentação — para mostrar ao público o valor real da realidade mista.
A Meta percebeu que precisa educar o consumidor para vender o futuro. Lojas físicas não são apenas pontos de venda — são pontos de convencimento. Mostrar é melhor que explicar.
Portanto, a Meta entendeu algo que outras empresas ainda ignoram: a tecnologia do futuro precisa ser tocada, não apenas clicada. O consumidor ainda não entende o valor da realidade mista. E a loja se torna um laboratório de convencimento.
Steve Jobs fez isso em 2001, quando lançou a Apple Store: mais do que vender iPods, a missão era ensinar as pessoas a usá-los. Agora a nova briga será na esquina da sua rua.
IA vence virologistas
Pesquisadores testaram IAs generativas para diagnosticar doenças a partir de exames laboratoriais. O resultado? A IA superou virologistas experientes, acertando mais e indicando menos exames desnecessários.
O impacto da IA na medicina não é futuro — é presente. A eficiência é indiscutível. O desafio é lidar com os limites éticos, o risco de alucinações e a necessidade de supervisão. A boa medicina será feita por humanos… mas com a IA ao lado.
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Quando for pra falar só de Elon Musk não precisa me enviar não.