Mark Zuckerberg faz 3 anos!
Há exatos 3 anos, Mark Zuckerberg renasceu. Não foi num hospital, nem numa incubadora do Vale do Silício. Foi no ringue, na dieta, no discurso público — e principalmente, na estratégia.
Em 2020, o fundador do Facebook parecia ter tomado o caminho sem volta do fracasso. Entregue ao sonho febril do Metaverso, afundava bilhões num mundo que ninguém queria visitar.
As ações da Meta derretiam, os investidores entravam em pânico e o mercado especulava se ele ainda era o cara certo para comandar uma das empresas mais poderosas do planeta.
Hoje, no dia em que Mark Zuckerberg completa 41 anos de idade — e 3 de “nova vida” — é justo dizer que o garoto prodígio virou sobrevivente de si mesmo.
O corpo muda quando a mente muda
Zuckerberg passou de garoto pálido de moletom a ícone fitness que faz jiu-jitsu e posta vídeos surfando com espada. Não é piada: ele literalmente virou lutador, competiu em torneios, apanhou e venceu — e parece ter curtido mais apanhar do que vencer.
Esse novo físico é símbolo de algo mais profundo. Ele entendeu que a luta — dentro e fora do octógono — exige presença. Seu visual, postura e carisma foram calibrados para a era dos TikToks. Até seu tom de voz mudou. Ganhou firmeza. Um leve sarcasmo. E, ocasionalmente, um senso de humor.
Da realidade virtual à realidade brutal
O Zuckerberg que quase quebrou a Meta tentando nos empurrar um metaverso sem pernas foi o mesmo que, um ano depois, nos empurrou para um novo futuro — mas agora com os pés no chão: inteligência artificial.
A Meta voltou a crescer. Com LLaMA, com modelos open source, com infraestrutura poderosa e até com um chip próprio em desenvolvimento, Zuck reposicionou sua empresa como uma das protagonistas da nova corrida tecnológica. E não foi só por sorte. Ele entendeu que o caminho não era isolar as pessoas num universo paralelo, mas potencializá-las no mundo real.
Foi um gesto raro no mundo dos CEOs de Big Tech: admitir (ainda que sem dizer) que errou, dar meia-volta e mudar de direção. Isso exige coragem — ou instinto de sobrevivência. No caso dele, talvez os dois.
O Zuckerberg de 2025 é uma marca por si só
Mark hoje não é só o CEO da Meta. É uma marca cultural. Um personagem vivo que transita entre os memes, os podcasts e os campeonatos. Ele virou cool, sem parecer forçado. Virou atleta, sem abrir mão da genialidade. Virou exemplo, depois de quase virar piada.
Ele pode não ser amado como Tim Cook ou idolatrado como Elon Musk. Mas é, definitivamente, o mais transformado entre todos. E talvez o mais preparado para a próxima década.
Mark Zuckerberg faz 40 anos, mas celebra 3. Porque há 3 anos ele nasceu de novo — e provou que, em tecnologia, reiniciar não é falha: é estratégia.