Mercado Livre na F1, Novo ChatGPT, Starlink no Avião, TikTok do Instagram, Bilhões da Meta
Chegou a newsletter dessa sexta-feira, véspera de carnaval e último dia útil do mês.
Sexta-feira, dia 28 de fevereiro. Neste mesmo dia, em 1953, James Watson e Francis Crick descobriram a estrutura do DNA humano. Isso proporcionou inúmeros avanços na medicina. Ótimo dia pra você.
Copia, mas não faz igual
Parece que o Instagram vai separar o Reels e criar um novo app de vídeos curtos. Basicamente a ideia é criar um “Tik Tok” próprio, torcendo ainda para que haja um vácuo de mercado num eventual (ainda possível) banimento do app chinês.
Está claro que este formato de vídeo é o mais consumido hoje, tanto é que, depois que o Tik Tok introduziu a novidade, Instagram, YouTube, Linkedin e outras plataformas seguiram o mesmo caminho.
A informação vem das cafeterias do Vale do Silício, que “sabem” mais sobre as big techs do que muitos analistas de mercado. Um membro da equipe de Adam Mosseri, diretor geral do Instagram dentro da Meta, vazou a informação.
O projeto teria o codinome Projeto Ray e tem como objetivo melhorar as recomendações para novos usuários e usuários existentes nos EUA, além de apresentar mais vídeos de três minutos.
Bilhões da Meta
A Meta está planejando investir US$ 200 bilhões em infraestrutura de IA nos próximos anos. O projeto inclui data centers avançados e supercomputadores, mostrando a ambição da empresa em liderar a corrida da inteligência artificial.
A escala do investimento revela a aposta agressiva da Meta para competir com gigantes como OpenAI e Google. Mais do que apenas processar dados, esses data centers serão essenciais para treinar modelos de IA cada vez mais avançados.
Os US$ 200 bilhões da Meta vêm logo depois dos US$ 500 bilhões do Projeto Stargate, anunciados por Donald Trump, e dos outros US$ 500 bilhões da Apple, anunciados essa semana por Tim Cook.
O investimento da Meta reforça a tendência de que a IA não é apenas uma ferramenta, mas um pilar estratégico para as maiores empresas do mundo. O que estamos vendo é a formação de um novo tipo de infraestrutura global.
Disputa aérea
A FAA, que cuida do controle de espaço aéreo nos EUA, pode cancelar um contrato de US$ 2,4 bilhões com a Verizon e repassá-lo para a Starlink. Elon Musk argumenta que o sistema atual é inseguro e precisa ser modernizado.
A mudança gerou polêmica sobre possíveis favorecimentos e conflitos de interesse. Musk tem grande influência e suas empresas já receberam bilhões do governo. A FAA enfrenta críticas pela tecnologia ultrapassada e cortes de pessoal.
A Verizon insiste que tem um plano para modernizar seus sistemas e melhorar a segurança aérea, muito questionada depois do acidente entre um avião comercial e um helicóptero militar. Contudo, parece que a influência de Musk vai falar mais forte.
Esse caso reforça o poder de Elon na infraestrutura crítica dos EUA. Contudo, se esse caso entrar numa disputa demorada, quem mais perde é o cidadão americano. E, enquanto isso, a modernização do sistema aéreo segue pendente.
Mercado Livre na F1
O Mercado Livre anunciou que vai patrocinar a equipe Alpine de Fórmula 1. O patrocínio vem em forma de apoio ao piloto argentino Franco Colapinto, que será piloto reserva e de testes da equipe na temporada de 2025.
No ano passado, enquanto Franco pilotava pela Williams, o Mercado Livre já o apoiava. Vale lembrar que assim como o Colapinto, o Meli é da Argentina. É interessante ver o Mercado Livre apoiando seu conterrâneo.
Mais interessante ainda é ver como a Fórmula 1 tem capturado dinheiro latino. Além do Mercado Livre, XP Investimentos, Oakberry, Banco BRB e Porto também estão por lá. Claro que a volta do Brasil ao grid da F1 contribui para isso.
Gabriel Bortoleto é o representante do Brasil na Fórmula 1. Desde a saída de Felipe Massa, em 2017, não tínhamos um piloto titular na principal competição de automobilismo do mundo.
Novo ChatGPT
A OpenAI lançou ontem no final da tarde o ChatGPT 4.5, seu novo modelo de IA. A grande evolução vem a partir da frase da própria empresa: “emocionalmente melhor". Do ponto de vista técnico, ele não é o “mais” inteligente.
“Nós alinhamos o GPT-4.5 para ser um colaborador melhor, fazendo com que as conversas pareçam mais calorosas, intuitivas e emocionalmente cheias de nuances”, disse um dos pesquisadores da OpenAI durante a apresentação.
Na prática, ele apresenta melhorias nos recursos de escrita e no que a OpenAI chama de “conhecimento de mundo”, entre outros aspectos, aprimorando a eficiência computacional da versão anterior em mais de 10 vezes.
A princípio, o ChatGPT 4.5 tem uma tendência menor de alucinar nas respostas e é menos suscetível a erros. Nas primeiras comparações feitas por especialistas, ele está no mesmo patamar do DeepSeek - e não acima - como se poderia imaginar.
Leitura Sugerida
Aproveite para ler esses dois novos artigos, que separei para você hoje. Eles estão relacionados a Elon Musk e Esporte, temas abordados na newsletter de hoje.