Musk Demitido, Robotáxis do Uber, Novo Marketing Digital, IA nas Escolas Árabes, Data Center no Brasil
Bom dia! Hoje é segunda-feira, dia 5 de maio. Neste mesmo dia, em 1983, o vírus da Aids foi identificado por pesquisadores do Instituto Pasteur, em Paris, na França.
Musk Demitido?
Nos últimos dias, surgiram rumores de que o conselho da Tesla estaria buscando um substituto para Elon Musk no cargo de CEO. Membros do conselho estariam buscando nomes para compor uma lista de possíveis novos líderes da companhia.
No entanto, tanto Musk quanto a presidente do conselho, Robyn Denholm, negaram essas alegações. Denholm afirmou que o conselho está "altamente confiante" na liderança de Musk e classificou o relatório como "absolutamente falso".
Apesar das negações, o momento é delicado para a Tesla. A empresa enfrenta uma queda de 71% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2025 e uma redução de 30% no valor de mercado desde o início do ano.
Internamente, nomes como Tom Zhu, atual vice-presidente sênior da Tesla, são apontados como possíveis sucessores de Musk. Zhu é conhecido por sua eficiência operacional e já liderou a expansão da Tesla na China.
Já aconteceu
A Uber está construindo parcerias estratégias ao redor do mundo. Nas entrelinhas do mercado, a companhia vai construindo uma grande rede de suporte global para liderar o movimento de implantação dos robotáxis pelo mundo.
A empresa anunciou parcerias estratégicas com empresas como a Beijing Momenta Technology e a May Mobility para lançar robotáxis em diversos países. A primeira fase está prevista já para 2026 e terá início na Europa.
Nos Estados Unidos, a colaboração com a May Mobility, apoiada pela Toyota, visa implantar milhares de veículos autônomos, começando por Arlington, Texas, até o final de 2025. Veja bem, estamos falando de 2025, este ano ainda!
Essas iniciativas posicionam a Uber na vanguarda da mobilidade autônoma, competindo com empresas como Tesla e Waymo. O futuro do transporte urbano está cada vez mais próximo! Quem duvidar disso, será pego de surpresa.
Nação Data Center
O governo brasileiro está prestes a lançar um novo marco regulatório para o setor de data centers, com o objetivo de impulsionar os investimentos no país e melhorar a infraestrutura digital. A proposta será anunciada agora em maio.
Batizado de Redata, o programa inclui incentivos fiscais, segurança jurídica e regras específicas para atrair empresas de tecnologia, bancos e serviços digitais. E também, claro, isenção de impostos como IPI, PIS/Cofins e imposto de importação.
Atualmente, 60% da infraestrutura digital do Brasil está hospedada no exterior, principalmente nos Estados Unidos. Trazer os dados para o território brasileiro é considerada uma ação de soberania digital.
Fernando Haddad estará no Vale do Silício nesta semana para se reunir com as big techs e “vender” o Brasil como um polo de infraestrutura sustentável, com abundância de energia limpa e água.
Novo marketing digital
Mark revelou planos para transformar a forma como empresas anunciam na Meta. A ideia é: o anunciante informa o objetivo, o orçamento e conecta sua conta bancária. A IA da Meta cuida do resto, desde a segmentação até a criação do conteúdo.
Zuckerberg descreve essa abordagem como um “agente de negócios definitivo”, focado em resultados reais, não apenas em impressões. A Meta acredita que sua IA pode identificar melhor o público-alvo do que os próprios anunciantes.
Esse movimento mostra duas coisas interessantes: a primeira é a facilitação da criação de anúncios. Ao usar IA para ajudar os criadores de conteúdo e donos de negócios, mais pessoas podem usar essa ferramenta.
A outra é a criação desses agentes específicos. Além do termo da Meta, que citei acima, surgiu na semana passada o termo “agentic commerce". Ele é um algoritmo de IA que pesquisa sobre o produto desejado, faz a compra, paga e programa a entrega.
IA nos EAU
O governo dos Emirados Árabes Unidos anunciou que, a partir do ano letivo de 2025-2026, a inteligência artificial será incorporada ao currículo escolar desde a educação infantil até o ensino médio, começando com crianças de 4 anos.
Essa iniciativa segue movimentos semelhantes de outras potências globais. Na China, o governo determinou que todas as escolas ofereçam IA para crianças a partir de 6 anos de idade, mudando o formato e objetivo à medida que a idade avança.
Nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump determinou que a inteligência artificial seja matéria obrigatória nas escolas, para crianças e jovens. Criou também um programa de capacitação para professores.
Essas ações refletem uma tendência global de antecipar o ensino de IA nas escolas, preparando as futuras gerações para um mercado de trabalho cada vez mais automatizado e digital. Os humanos, em breve, trabalharão junto com robôs.
Sempre comentários e análises relevantes para, no mínimo, acompanharmos e quiçá entender, esse mundo em transformação diária.