Nova IA do Musk, Robôs na Amazon, Cabos na Meta, Protestos na Tesla e Hyundai Nuclear
Olha quanta coisa separei para você hoje, nessa nova edição do Entrelinhas.
Segunda-feira, 17 de fevereiro. A semana começa com muitos sinais relevantes sendo emitidos por todos os cantos do mundo. Vale a pena ficar de olho em tudo o que pode acontecer! Ótimo dia pra você!
85% mais em conta
Amazon está ampliando sua automação com a introdução de robôs humanoides em seus centros de distribuição, à medida que faz as costas dos custos: US$ 3 por hora, comparado aos US$ 20 pagos a trabalhadores humanos. A economia é gigantesca.
Apelidado de Digit, o robô bípede da Agility Robotics foi projetado para mover, levantar e organizar pacotes como um humano. Diferente de máquinas estacionárias, esses robôs navegam em ambientes dinâmicos, ampliando as possibilidades.
Para a Amazon, isso significa custos mais baixos, entregas mais rápidas e menos acidentes no trabalho. Mas para seus 1,5 milhão de funcionários ao redor do mundo, a questão é assustadora: quanto tempo até serem substituídos?
A empresa afirma que robôs criam novos empregos em áreas como manutenção e IA, mas a história sugere o contrário. Será que Amazon encontrará um equilíbrio entre eficiência e emprego humano? Ou estamos vendo o início de uma grande revolução?
Grok 3 será lançado hoje
Elon Musk disse que lançará hoje a nova versão do seu algoritmo de inteligência artificial, o Grok 3. Como você pode ver abaixo, ele disse que esse novo algoritmo será a “inteligência artificial mais inteligente da terra".
No seu perfil no X, Elon Musk disse que ficou o final de semana inteiro fora das redes sociais, dedicado integralmente aos ajustes finos da nova versão da sua IA. Muita gente está curiosa com as novidades que podem aparecer.
Vale lembrar que a xAI, sua empresa de IA, recebeu US$ 6 bilhões em investimentos em dezembro do ano passado, para ter fôlego financeiro igual aos dos seus concorrentes mais próximos: OpenAI, Google e os chineses.
O lançamento da nova versão será ao vivo, hoje à noite. O novo algoritmo deve trazer novidades como criação de vídeos, melhora na performance e custos de operação. Espera-se que ele seja elevado ao mesmo patamar dos concorrentes.
Depois do Stargate, vem o Waterworth
A Meta, uma das maiores big techs do mundo, confirmou o que os rumores já diziam: a companhia vai investir na instalação de 50 mil quilômetros de cabos submarinos, para garantir sua “autossuficiência” em conectividade.
Cerca de 22% de todo tráfego de internet móvel do mundo acontece através de um dos aplicativos da Meta: Facebook, Instagram e Whatsapp. Chamado de Waterworth, o projeto todo vai custar em torno de US$ 10 bilhões.
A Meta já tem participação em 16 rotas de cabos marítimos do mundo, mas ainda está longe do Google nesse quesito, por exemplo, que tem 33 rotas. Ter participação numa rota é diferente de ser dono dos cabos submarinos.
Ao garantir sua própria infraestrutura, a Meta garante velocidade, estabilidade e conectividade para suas ambições de inteligência artificial, inclusive. Dominar a infraestrutura é um ponto muito relevante para ter sucesso nesse mercado.
Tesla sob protestos
Milhares de pessoas foram até as portas das lojas da Tesla, ontem, em vários estados americanos, para protestar contra as medidas que Elon Musk tem tomado, enquanto membro do governo do presidente Donald Trump.
Cidades como Nova Iorque, Austin, Seattle, Portland, San Francisco e muitas outras registraram imagens como essa da foto baixo. A estratégia usada pelos manifestantes é curiosa, mas seu efeito prático pode não ser tão impactante assim.
Segundo o grupo que organizou as manifestações, a forma mais eficiente de enfraquecer Elon Musk é atacando sua fortuna. Como ele é dono de 20% da Tesla, essa é a sua maior fonte de riqueza. Então, por óbvio, tornou-se o alvo.
Os manifestantes pedem que as pessoas vendam ações da Tesla, desfaçam-se dos carros da marca e repudiem qualquer coisa ligada a Elon Musk. O racional da estratégia faz sentido, mas seu efeito prático… veremos.
Contêiner nuclear
A Hyundai revelou planos para um navio porta-contêineres nuclear com capacidade para transportar 15 mil contêineres. O projeto utiliza tecnologia de pequenos reatores modulares, trazendo inovação ao transporte marítimo.
Ao eliminar sistemas de exaustão e tanques de combustível, o design otimiza o espaço e aumenta a capacidade de carga. É uma abordagem revolucionária que pode transformar a logística global.
O projeto já recebeu a aprovações iniciais do American Bureau of Shipping. O próximo passo será validar a tecnologia em uma instalação de demonstração nuclear em Yongin, na Coreia do Sul.
Se bem-sucedido, o navio nuclear pode redefinir os padrões de sustentabilidade no setor marítimo, combinando eficiência e redução de impacto ambiental. Um grande passo rumo ao futuro dos transportes.
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Separei 2 artigos que podem ajudá-lo a entender melhor o futuro de 2 tecnologias: computação quântica e o próximo passo da inteligência artificial. Leia abaixo.