Novo Baú da Felicidade, SoftBank + OpenAI, Desconfiança Tech e Robôs Zeladores.
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Bom dia! Terça-feira, 4 de fevereiro de 2025. Dia em que Mark Zuckerberg lançou o The Facebook, lá no ano de 2004. Naquele dia, a forma como vivemos e nos relacionamos foi transformada pela rede social que sucedeu o Orkut!
Familhão é o novo Baú.
Não sei se você percebeu, mas Luciano Huck resgatou o antigo modelo de negócios do Baú da Felicidade para criar o Familhão. A iniciativa é uma mistura de título de capitalização, com show de prêmios e clube de fidelidade.
No Familhão, o cliente paga R$ 20 por mês e recebe 20 créditos, que podem ser acumulados e trocados no Lojão, a loja online do Familhão. Além disso, o cliente que estiver ativo concorre a prêmios, sendo que um deles é o de 1 milhão.
O Baú da Felicidade era fortemente promovido nos programas do Silvio Santos, com sorteios ao vivo e entrega de prêmios. O Familhão segue essa tradição com Luciano anunciando os ganhadores no "Domingão", reforçando a credibilidade do projeto.
Na época do Baú, Sílvio usava suas lojas próprias e parcerias para ampliar a oferta de produtos. O Familhão oferece cupons de desconto de marcas como iFood, Burger King e Riachuelo, agregando valor além do sorteio.
SoftBank e OpenAI
A OpenAI se aproxima do valor de mercado de US$ 340 bilhões. Essa será o novo valuation da empresa caso o SoftBank confirme um novo aporte que deve ficar entre US$ 15 e US$ 25 bilhões. Essa avaliação é impressionante.
Caso este aporte se confirme, o SoftBank passará a ser o maior acionista da OpenAI, superando inclusive a Microsoft. Vale lembrar que Masayoshi Son, CEO do SoftBank, estava ao lado de Sam Altman, num discurso onde Donald Trump falou sobre IA.
Interessante é que o SoftBank é um fundo de investimento japonês. Apesar de captar dinheiro com investidores do mundo todo, é interessante ver uma empresa japonesa no centro das atenções quando o assunto é IA.
Todos - OpenAI e SoftBank - estão de olho nos movimentos dos concorrentes. Vale lembrar que a chinesa DeepSeek colocou mais lenha nessa fogueira, ao criar um algoritmo supostamente melhor, mais barato e mais rápido.
Desconfiança nas Big Techs
Um estudo divulgado pela CS Media, com mais de 1.000 adolescentes, tenta entender se, na visão deles, as big techs se importam com seu bem-estar e segurança, tomavam decisões éticas, protegiam seus dados privados e mais.
Em todos os casos, a maioria dos adolescentes relatou desconfiar das big techs. Quase metade dos adolescentes disse ter pouca ou nenhuma confiança de que as empresas tomariam decisões responsáveis sobre como usam a IA, por exemplo.
A CS Media diz que 64% dos adolescentes dos EUA pesquisados não confiam que as grandes empresas de tecnologia se importem com sua saúde mental e bem-estar e 62% acham que as empresas não os protegerão se isso afetar os lucros.
O curioso é que o uso de redes sociais dentre os adolescentes americanos é enorme: 63% deles usam TikTok; 59% usam Instagram; 60% usam Snapchat; e 33% usam Facebook. Ou seja, eles não confiam, mas também não saem de lá.
Robôs Zeladores
Elon Musk usou seu perfil no X para compartilhar uma mensagem que prevê que robôs humanóides e drones estarão em todos os lugares daqui em 10 anos. Não é a primeira vez que ele faz esse tipo de previsão.
Drones de entrega voando pelas cidades, robôs zeladores, baristas, funcionários de supermercados, empregados domésticos… ele diz que tudo isso será tão comum quanto ver alguém usando um smartphone em público.
Essa postagem vem logo após outra afirmação sobre o mesmo tema: Elon disse que a Tesla deve fabricar 10 mil unidades do Optimus, seu robô humanóide. Ele deve ser usado primeiro nas fábricas da Tesla, antes de serem vendidos.
Muitos apostam que o mercado de robôs será enorme. Ontem a OpenAI pediu o registro de novas marcas ligadas ao tema de robótica, supondo que a IA da empresa pode migrar para o cérebro das máquinas em breve.
Dica de Leitura
Fiz um texto explicando sobre o Viés da IA. Entender o que há por trás das respostas e pensamentos dos algoritmos nos ajuda a filtrar as informações e a desenvolver senso crítico para distinguir os resultados da pesquisa. É só clicar abaixo: