A derrota da Seleção Brasileira para a Argentina, não foi mais do que um tropeço esportivo. Foi o retrato de um time sem alma, sem confiança, sem direção. E como acontece em muitas empresas, o problema não está apenas nos "jogadores", mas na liderança. Em quem comanda. Em quem inspira — ou deixa de inspirar.
O problema da liderança na Seleção
Hoje, a Seleção Brasileira é um time tecnicamente capaz, com atletas que brilham em grandes clubes da Europa. Mas basta vesti-los de amarelo que algo desaparece: garra, conexão, propósito. A ausência de um líder claro — seja no escritório da CBF, no banco de reservas ou no campo — escancara uma verdade dura: talento sem liderança não é suficiente.
A gestão da CBF é confusa, constantemente questionada. Não há um norte, não há uma visão clara de futuro, e o ambiente parece mais político do que profissional. Resultado? Um time emocionalmente instável, com jogadores inseguros, decisões erradas e atuações apagadas.
O paralelo com as empresas
Em muitas empresas, vemos o mesmo cenário: gente boa, mas desmotivada. Processos, metas, investimentos... mas falta direção. A liderança não inspira. Os líderes não são admirados. E quando isso acontece, o impacto é devastador.
Sem líderes fortes, as empresas perdem energia. A cultura enfraquece. Os talentos se desengajam. As decisões ficam travadas. A performance cai.
Os sintomas de uma liderança fraca:
Ambientes tóxicos e sem confiança
Falta de clareza nos rumos e prioridades
Equipes que "jogam por si", sem espírito coletivo
Clima de medo, insegurança e instabilidade
Resultados inconsistentes, mesmo com bons profissionais
O que faz um líder ser inspirador?
Clareza de visão e comunicação direta
Presença real e capacidade de escuta
Coragem para decidir e assumir erros
Coerência entre discurso e prática
Capacidade de formar um time, não apenas escalar talentos
Conclusão
Quando a liderança falha, todo o sistema sofre. No futebol ou nos negócios. Não adianta ter um time bom se ninguém sabe para onde está indo — ou se não confia em quem está no comando.
Empresas, como times, precisam de líderes que inspirem, conectem e guiem. Porque, no fim, liderança não é sobre mandar. É sobre fazer os outros acreditarem que vale a pena jogar.