Robô na Farmácia, Academias da Nike, Copilot no WhatsApp e Fábrica de IA
Bom dia! Hoje é 20 de maio. Neste mesmo dia, em 1873, os empreendedores Levi Strauss & Jacob Davis registram a patente da calça jeans.
Robô na farmácia
A Walgreens está apostando alto em automação: até o fim do ano, 5.000 farmácias da rede vão contar com centros robotizados que usam inteligência artificial para separar, embalar e validar prescrições médicas.
Esses centros automatizados funcionam como “fábricas de medicamentos”, onde robôs realizam tarefas repetitivas com precisão cirúrgica — reduzindo erros humanos, acelerando o tempo de preparo e liberando os farmacêuticos para focar no cliente.
Hoje, 16 milhões de prescrições por mês já passam por esse sistema, o que gerou uma economia de US$ 500 milhões desde 2021. Com a tecnologia, a empresa quer elevar sua capacidade anual de 170 milhões para 180 milhões de prescrições.
Mesmo assim, o mercado parece cético: o valuation da Walgreens caiu 90% desde 2015, despencando de US$ 92,7 bi para US$ 9,76 bi. A rede já fechou milhares de lojas, lutando contra novos players como Amazon e aplicativos de delivery.
Fábrica de IA
Taiwan vai abrigar uma das maiores fábricas de inteligência artificial do planeta — e dois bilionários estão por trás disso. Jensen Huang, fundador da Nvidia, e Terry Gou, fundador da Foxconn, anunciaram parceria com o governo de Taiwan.
A ideia é construir um AI factory supercomputer — uma superfábrica de processamento voltada à era da inteligência artificial. A Nvidia fornecerá 10.000 GPUs Blackwell, os chips mais avançados do mundo para IA generativa.
Já a Foxconn, por meio da Big Innovation Company, será responsável pela infraestrutura em nuvem. Essa nova “fábrica de IA” não é para montar carros, celulares ou eletrodomésticos. É para construir inteligência.
Dados, modelos, agentes autônomos, sistemas que aprendem, otimizam e decidem. Tudo será treinado ali. Em meio à corrida global por soberania de IA, Taiwan se posiciona como epicentro estratégico da próxima revolução.
Nike Studio
A marca acaba de lançar suas próprias academias premium nos EUA, chamadas Nike Studios, com mensalidades a partir de US$ 249. Os primeiros estúdios já estão abertos na Califórnia e no Texas, com três modelos diferentes:
Nike Training Studio, focado nos circuitos intensos; Nike Strength Studio, com foco em força e hipertrofia com técnica e periodização; Nike Running Studio, com esteiras de última geração, treino em grupo e telas interativas.
Tudo com o selo Nike: tecnologia, performance e lifestyle. A proposta? Transformar o treino numa experiência de marca — imersiva, exclusiva e de alto padrão. Depois de dominar roupas e tênis, a Nike quer liderar também o espaço físico do fitness.
Claro que esse movimento tem relação com o momento de mercado. Novos entrantes como On Running colocaram pressão na marca, que busca se reconectar com o esporte, depois de ter avançado demais em moda casual.
Microsoft no WhatsApp
A Microsoft anunciou uma grande atualização no Copilot Studio, e tudo indica que agora a coisa vai mesmo ganhar escala. O Copilot deixou de ser apenas um assistente genérico e passou a contar com agentes de IA que trabalham em equipe.
Eles dividem tarefas e atuam de forma coordenada para resolver problemas complexos. Em vez de um único agente tentando fazer tudo, agora é possível configurar múltiplos Copilots com especialidades diferentes.
Por exemplo: um para buscar dados no CRM, outro para escrever relatórios no Word e mais um para agendar reuniões no Outlook. Eles se comunicam entre si e operam como um verdadeiro time. Parece mágica.
Mas o movimento mais estratégico foi a chegada do Copilot ao WhatsApp. Em julho, empresas poderão rodar seus agentes de IA no WhatsApp. Isso é uma enorme oportunidade para automatizar interações com clientes, por exemplo.