Robotáxis em Londres, IA no tênis, Andriod 16, Robô Submarino e Previsões da Tecnologia
Bom dia! Hoje é 11 de junho. Neste mesmo dia, em 1959, o Reino Unido anunciou sua retirada gradual da África, dando início a uma nova era de independência para ex-colônias. Hoje, outra transição histórica está em curso — mas no campo da tecnologia. E ela tem motor próprio, algoritmo autônomo e olhos de câmera.
Robotáxis aceleram na Europa e EUA: o volante não é mais seu
Uber e Wayve anunciaram uma parceria para lançar robotáxis em Londres, com testes começando já este ano. Isso só foi possível após o Reino Unido aprovar uma legislação mais flexível para veículos autônomos. Ao mesmo tempo, nos EUA, Elon Musk compartilhou vídeos de testes do Full Self-Driving da Tesla, em um momento decisivo antes do lançamento oficial do serviço de robotáxis em Austin, marcado para 12 de junho.
A era do transporte sem motoristas está deixando o PowerPoint e entrando na cidade. E com ela vêm novas indústrias, novas profissões, mas também riscos — de segurança, de desemprego em massa no setor de transportes, e de desafios jurídicos inéditos (quem é o responsável em um acidente sem motorista?). O robotáxi representa mais do que inovação: é uma mudança de paradigma urbano.
Wimbledon sem juízes de linha: a IA apita o jogo
Pela primeira vez em sua história, o tradicional torneio de Wimbledon vai abrir mão dos juízes de linha. No lugar deles, câmeras com inteligência artificial irão detectar as jogadas com precisão milimétrica. O que antes parecia ficção científica agora é protocolo oficial.
Este movimento simboliza algo maior: a substituição silenciosa de funções humanas por decisões algorítmicas em ambientes de alta exigência. Se a IA pode substituir árbitros em um dos eventos esportivos mais exigentes do mundo, onde mais ela poderá assumir o papel de julgadora neutra? E mais: quem julga a IA? Quem revisa o que ela erra?
Google Photos agora sugere edições por IA — e expande o Android 16
O Android 16 está sendo liberado para dispositivos Pixel, e com ele chega uma atualização poderosa: o Google Fotos agora sugere edições automáticas com IA generativa. A ferramenta detecta o tipo de imagem, sugere ajustes e aplica filtros automaticamente — tudo em tempo real.
Essa integração marca uma tendência clara: aplicativos deixando de ser ferramentas passivas e se tornando editores ativos, que tomam decisões em nosso lugar. O usuário vira curador, não mais criador.
E isso gera uma mudança comportamental: menos tempo criando, mais tempo validando o que uma IA decidiu.
Mapeando o fundo do mar com robôs: Bedrock levanta US$ 25 milhões
A startup Bedrock recebeu um novo aporte de US$ 25 milhões para expandir seus robôs submarinos autônomos. O objetivo: mapear o fundo do oceano com precisão nunca antes vista, gerando dados essenciais para navegação, mineração, pesquisa climática e até defesa militar.
A nova fronteira da robótica não é o espaço, é o abismo. Combinando sensores de alta definição, IA embarcada e algoritmos de modelagem geológica, esses robôs estão abrindo um novo território econômico e científico — um "Google Maps" do oceano.
A pergunta que surge: se a IA já domina o ar, a cidade e o subsolo… o que falta para automatizarmos o conhecimento total da Terra?
NASA eleva chance de impacto de asteroide na Lua: IA e telescópios fazem alertas mais precisos
Dados do telescópio James Webb permitiram à NASA atualizar a probabilidade de que o asteroide 2024 YR4 colida com a Lua nos próximos anos. A chance ainda é pequena, mas aumentou o suficiente para acionar protocolos de rastreio e estudos de impacto.
Esse episódio mostra o que há de mais poderoso na fusão entre IA e sensores espaciais: não apenas ver o invisível, mas prever o improvável. Estamos entrando na era das previsões algorítmicas — onde máquinas antecipam desastres antes mesmo que a natureza tome forma. A gestão de risco, de catástrofes naturais a crises financeiras, será cada vez mais digital, automatizada e preditiva.
É sério que vocês escreveram “ANDRIOD”?!