Sam e Jony: Um Novo Marco?
Em 1997, Steve Jobs voltou para a Apple e encontrou um jovem designer britânico chamado Jony Ive. Dessa parceria, nasceu uma revolução. iMac, iPod, iPhone, iPad — todos frutos da mente inquieta de Jobs e das mãos precisas de Ive. Agora, mais de duas décadas depois, um novo capítulo começa a ser escrito.
Sam Altman, CEO da OpenAI, acaba de adquirir a empresa de Jony Ive, chamada "LoveFrom io", por US$ 6,5 bilhões. A notícia foi recebida com surpresa. Afinal, por que uma das maiores empresas de inteligência artificial do mundo investiria tanto em uma empresa de design industrial?
A resposta pode estar no futuro — um futuro onde hardware e IA se fundem de maneira tão natural quanto foi, um dia, o toque na tela de um iPhone.
Altman e Ive estão trabalhando juntos em um novo dispositivo. Ainda envolto em sigilo, o projeto promete entregar uma experiência de inteligência artificial integrada, intuitiva e — talvez o mais importante — encantadora. Algo à altura da nova era que estamos vivendo. Algo que, como o iPhone em 2007, pode marcar o início de um novo ciclo tecnológico.
Segundo fontes próximas, o primeiro produto dessa colaboração será lançado no final de 2026, com uma meta ousada: 100 milhões de unidades distribuídas. O objetivo não é apenas vender hardware, mas inaugurar uma nova forma de interação homem-máquina, onde a IA não é apenas assistente — é companheira.
Não é exagero dizer que a aliança entre Sam e Jony carrega o mesmo DNA transformador de Jobs e Ive. De um lado, o gênio visionário do software, da IA generativa, dos modelos que conversam e pensam. Do outro, o mestre da forma, da experiência física, da emoção no toque. Juntos, eles têm o potencial de inaugurar uma nova era de dispositivos — onde a inteligência não é só artificial, mas tangível.
Se Steve Jobs dizia que “design não é apenas o que parece e o que se sente, design é como funciona”, Altman e Ive parecem estar atualizando essa máxima para os tempos atuais: “IA não é só o que responde — é como se conecta com você.”
Prepare-se. A próxima revolução pode já ter começado — e, mais uma vez, começa com dois nomes: Sam e Jony.