IA no iFood, Xiaomi supera Tesla, 99% na JBS, Chama de Jobs, Gen Z e o Álcool
Primeira newsletter da semana vem recheada de informações interessantes.
Segunda-feira, dia 24 de fevereiro! Hoje Steve Jobs comemoraria seu 70º aniversário, caso ainda estivesse conosco. Ele nasceu nesse dia, em 1955, na cidade de São Francisco, Califórnia. Vamos em frente, porque já é quase carnaval.
Eficiênc(ia)
Bom... a gente nem deveria tocar nesse assunto de novo, porque é uma coisa óbvia. Contudo, quanto mais cases reais aparecem, mais incentivo é gerado em quem ainda tem dúvida. Afinal, esse é o meu papel.
Observe esses avanços do iFood, usando IA:
▶︎ 25 milhões de rotas traçadas por IA, por mês
▶︎ Redução de 40% nos custos de suporte
▶︎ 30% menos custos em reaquisição de clientes
▶︎ Aumento de 23% na conversão de pedidos customizados
Esses números foram compartilhados pelo Fabricio Bloisi, reforçando o excelente trabalho que o Diego Barreto vem fazendo à frente da companhia. O iFood é uma "tech company" antes de qualquer outra coisa.
Eu escrevi um artigo sobre a "urgência" do uso de IA nas empresas e o risco que é postergar isso. Os números ali de cima não mentem, mas nada vai acontecer "por acaso". O link está no final da newsletter de hoje.
A chama Jobs
Uma “visão” que começa a circular nos bastidores do Vale do Silício é de que a Apple deixou de ser uma empresa que cria a inovação e passou a ser uma companhia que vive de melhorar o passado. Parece estranho, mas faz sentido.
De 2007 pra cá, a Apple vem trazendo melhorias incrementais em cima de uma enorme inovação, o iPhone. Tudo o que nasceu depois foi “auxiliar” ao iPhone: Apple Watch e AirPods, por exemplo.
A visão que se tem é de que Tim Cook transformou a Apple numa “máquina de dinheiro” e não necessariamente numa empresa inovadora. No curto prazo isso é incrível, ma será que é o suficiente para garantir o longo prazo?
Antes a Apple era “criadora de futuro”, hoje ela talvez seja “seguidora de futuro” mais eficiente que existe. Não sei se foi estratégia, erro, acerto ou simplesmente o acaso. Mas é a chama de Steve Jobs que ainda ilumina o caminho da empresa.
99% de aproveitamento
A JBS disse que consegue aproveitar 99% da matéria de todos os bovinos abatidos pela companhia. No caso de aves e suínos, esse número é de 95%. Quase tudo, literalmente, é transformando em produtos que estão no nosso dia a dia.
Além do ponto óbvio, que é produzir alimentos, as "sobras” viram combustível, colágeno, ração, insumos fármacos, materiais de higiene e limpeza, embalagens e algumas outras coisas, em menor volume.
Para dar fim a esses resíduos, a companhia criou a JBS Novos Negócios. Essa empresa, por sua vez, constituiu um ecossistema de empresas. Uma delas, a Genu-in, é uma das maiores fabricantes de colágeno do mundo.
O dinheiro que a JBS investe neste ecossistema tem duas missões principais: a primeira é dar um fim correto aos resíduos oriundo do abate dos animais. A segunda é aumentar a receita da companhia, em diferentes frentes.
Xiaomi supera Tesla
A Xiaomi, fabricante chinesa de smartphones, desbancou a Tesla e colocou seu carro num lugar destaque no mercado chinês. Em apenas 10 meses, 162.384 unidades do modelo foram emplacados na China, tornando-se um fenômeno.
No mesmo período, o Tesla Model 3 emplacou 152.748 unidades, mostrando que a Xiaomi realmente encontrou um espaço nesse mercado. Contudo, a jornada até chegar nesses números foi um pouco conturbada.
Quando o SU7 foi lançado, a Xiaomi recebeu 90 mil pedidos em 24h. Parecia que tudo daria certo, mas 55% dos pedidos foram cancelados nos dias seguintes. Apesar do susto, o ritmo subiu depois que os carros começaram a ser entregues.
O carro da Xiaomi parece que caiu no gosto de todos, inclusive dos rivais. O CEO da Ford fez inúmeros elogios ao carro. O SU7 é elétrico, em 295 cavalos de potência e autonomia de 700 km, na versão de entrada.
Geração Z e o Álcool
A Geração Z, que inclui pessoas que nasceram a partir de 1995, demonstra uma característica de consumo bem interessante, para várias coisas. Contudo, num mercado específico, a mudança é muito significativa.
Segundo um levantamento do Statista, um dos maiores portais de estatísticas do mundo, a Geração Z consome bem menos álcool do que as gerações anteriores. Em termos financeiros, é uma que brutal:
▶︎ Baby Boomers: US$ 25 bilhões em álcool, anualmente.
▶︎ Geração X: US$ 23,1 bilhões em álcool, anualmente.
▶︎ Millennials: US$ 23,4 bilhões em álcool, anualmente.
▶︎ Geração Z: US$ 3,1 bilhões em álcool, anualmente.
Segundo a pesquisa, os adultos jovens de hoje têm mais desejo de se abster do álcool por conta do sabor das bebidas, consciência sobre os cuidados com a saúde e estilo de vida. A pesquisa é sobre o mercado dos EUA, mas vale ficar de olho.
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