Volta a Lua, Fim do Skype, Uber dos Seguranças, Humanos x IA, Tesla 1000%
É carnaval por aqui, mas o mundo lá fora segue mudando.
Segunda-feira de carnaval, dia 3 de março! Talvez você não esperasse pela newsletter hoje, mas ela veio. Afinal de contas, o mundo não para!
Uber dos Seguranças?
Um novo app, chamado Protector, promete transformar a segurança pessoal no estilo Uber: com poucos toques, você pode contratar um segurança armado. A ideia é simples, mas levanta um debate complexo sobre regulamentação.
O serviço já gera polêmica. Enquanto alguns veem como solução para a violência urbana, outros alertam para os riscos de banalizar o uso de armas. Além disso, quem garante que os profissionais contratados são realmente preparados?
O caso reflete um dilema global: até que ponto delegamos nossa segurança ao setor privado? Se a solução for tornar a proteção pessoal um serviço por aplicativo, estamos resolvendo um problema ou apenas criando um novo?
Fato é que aquela velha máxima do mercado sempre funciona: onde existe um grande problema, existem também uma grande oportunidade. Não só no Brasil, mas em muitos lugares, a falta de segurança é um problema recorrente.
De Volta à Lua
Após mais de 50 anos, uma nave dos EUA pousou com sucesso na superfície lunar, marcando um novo capítulo na exploração espacial. As primeiras imagens já foram transmitidas, trazendo detalhes impressionantes da missão.
Essa conquista não é apenas simbólica, mas estratégica. Empresas privadas estão cada vez mais envolvidas no setor, impulsionando a corrida espacial. O pouso bem-sucedido aquece a ideia da exploração comercial e a presença humana na lua.
O espaço deixou de ser apenas território de governos e se tornou um ambiente de inovação e negócios. Com avanços tecnológicos e investimentos bilionários, a pergunta agora não é se voltaremos a pisar na Lua, mas quando faremos isso.
O pouso foi feito através da A missão Blue Ghost, da Firefly Aerospace, segunda empresa privada a alcançar o feito e a primeira a pousar na posição vertical. A “space economy” é uma realidade e dar mais atenção a isso.
41% e contando
Um estudo aponta que 41% das empresas já planejam substituir cargos por IA. O avanço dos algoritmos gera eficiência, mas também levanta debates sobre impacto no emprego e requalificação profissional. A substituição já começou.
Especialistas, no entanto, descartam um “apocalipse do trabalho”. A IA tende a assumir tarefas repetitivas, mas também cria novas oportunidades e demanda habilidades que antes não eram essenciais.
O cenário exige adaptação. Profissionais que entendem IA e sabem usá-la a seu favor terão vantagem competitiva. Empresas, por sua vez, precisam investir não só em máquinas, mas na capacitação de pessoas para esse novo mercado.
A história mostra que revoluções tecnológicas sempre transformam profissões, mas não eliminam a necessidade humana. A pergunta que fica: você está se preparando para essa nova era ou esperando ela te atropelar?
1000% em 5 anos?
Elon Musk afirmou que um "ganho de 1000% em 5 anos é possível" para a Tesla, mas as projeções do mercado são bem mais modestas. Atualmente, a estimativa de crescimento da empresa é de 258%, ainda a maior entre as gigantes da tecnologia, mas bem abaixo da promessa ousada do CEO.
Enquanto isso, a Nvidia aparece logo atrás, com 193%, impulsionada pela revolução da inteligência artificial. Amazon, Netflix e Microsoft também mostram perspectivas robustas, refletindo o avanço da computação em nuvem, do streaming e das soluções empresariais baseadas em IA.
Já Apple e Alphabet crescem em um ritmo mais moderado, com 45% e 76%, respectivamente. O mercado de tecnologia segue aquecido, mas será que a Tesla realmente entregará os 1000% prometidos? Ou Musk está mais uma vez apostando alto no futuro?
Adeus, Skype
Após 23 anos, a Microsoft anunciou o fim do Skype, marcando o encerramento de um dos serviços mais icônicos da internet. O aplicativo revolucionou a comunicação online, tornando chamadas de vídeo acessíveis em uma época em que isso ainda era novidade.
O declínio do Skype já era esperado. Com o avanço do Teams, Zoom e WhatsApp, a plataforma perdeu relevância e espaço no mercado. A Microsoft agora aposta todas as fichas no Teams, que se tornou a escolha principal para reuniões corporativas e colaboração remota.
A despedida do Skype reforça um padrão na tecnologia: inovação constante ou obsolescência. Empresas que não evoluem rápido o suficiente ficam para trás. Será que outras plataformas de comunicação seguirão o mesmo caminho nos próximos anos?
A Microsoft comprou o Skype em 2011 por US$ 8,5 bilhões. Na época, foi a maior aquisição da história da empresa. O objetivo era integrar o serviço às suas plataformas, como o Windows e o Xbox, além de competir com outras soluções de comunicação.
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