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O cenário global está em mutação: plataformas disputam cérebros, potências redesenham cadeias de inovação, e a tecnologia se infiltra no cotidiano com promessas cada vez mais ambiciosas — da IA geral ao supermercado via drone.

Entre tudo isso, uma notícia me chamou atenção de forma muito pessoal: os rumores sobre os novos AirPods Pro com sensores inteligentes e função de assistência auditiva.

Como pessoa surda, isso me faz pensar no impacto real que essa inovação pode trazer. Se um fone de ouvido conseguir, de fato, funcionar como um aparelho auditivo — com rastreamento de saúde e interpretação sonora — estamos diante de uma ruptura profunda no setor. Lembro de uma aula sua em que ouvi essa hipótese pela primeira vez e fiquei impactada: se isso se concretizar, empresas tradicionais de tecnologia auditiva vão ter que correr para se manter relevantes.

Mas ainda carrego uma dúvida importante: será que um fone com design genérico — sem moldagem personalizada — vai realmente entregar a mesma qualidade e conforto de um aparelho auditivo feito sob medida? Se essa barreira for superada, a gente pode estar prestes a ver um salto real em inclusão, autonomia e acesso.

No fim, é isso: a tecnologia avança, mas o que ela vai amplificar? Poder ou possibilidades?

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